Das coisas delicadas, sobram muitas.
Todas rasgo com desespero de você não ficar quietinho
dentro
Como um bebê prestes a existir.
Gostaria de dizer obrigada. Mas o olho fecha.
E a agonia de me ver de dentro se faz presente.
De repente sou inteira.
Oval como os balões de Sylvia Plath.
Toda cabaça do mundo.
Sai.
Um poema nunca é definitivo.
Mulher-Cabaça de Mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário